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sexta-feira, 4 de março de 2011

Pré-História

A Pré-história sempre foi um tema bastante instigante para nós, pois a questão Qual é a nossa origem? nos faz refletir a respeito do surgimento do homem na terra.

Mas, para que essa pergunta encontre respostas, é de fundamental importância conhecermos as hipóteses evolucionistas surgidas há um século e meio e que revolucionaram a partir daí todo o conhecimento produzido posteriormente, inclusive o nosso.

Um dos mais fascinante mistérios da Pré-história é o surgimento do ser humano. Até 1859, apenas livros religiosos, como a Bíblia, davam resposta a esse enigma, naturalmente em sua linguagem simbólica. Nesse ano, o naturalista inglês Charles Darwin publicou seu livro "A origem das espécies", apresentando evidências de que as espécies animais são capazes de modificações gradativas, ou de evolução, através do tempo, de modo que novas espécies possam surgir.

Ele também demonstrou que as modificações são determinadas pela Lei da Seleção Natural, segundo a qual, na acirrada competição que os seres vivos travam pela sobrevivência, prevalecem aqueles que melhor se adaptam ao meio específico em que vivem. Dessa maneira, as características que contribuíram para a sobrevivência de cada espécie são preservadas e transmitidas para as gerações futuras.


  • A origem das espécies

A partir dessas idéias, de observações e de estudos de material fóssil, além de experiências, os cientistas puderam traçar a linha de evolução dos seres vertebrados, afirmando que teriam surgido no mar, de organismos menores. Entre os primeiros vertebrados estariam os peixes, em seguida os anfíbios, e na seqüência, os répteis, as aves e os mamíferos.

Entre os mamíferos, teria aparecido, há cerca de 13 milhões de anos, a ordem dos primatas, que inclui atualmente os macacos e os homens. Para percorrer a distância entre os primatas mais simples, através da seleção natural, e o homem, foram necessários milhões de anos.


  • Períodos da Pré-história humana


Do mesmo modo como a história foi dividida em períodos ou idades (Antiga, Média, Moderna e Contemporânea), os estudiosos realizaram uma periodização da Pré-história, embora esta seja constantemente questionada. A primeira periodização foi formulada pelo dinamarquês Christian Thomsen, num livro publicado em 1836. Segundo ele, a Pré-história se dividida em:


  • idade da Pedra Lascada, 

  • idade da Pedra Polida, 

  • idade do Bronze e 

  • idade do Ferro.

    Essa classificação foi depois substituída pela do inglês John Lubbock, que chamou de Paleolítico e de Neolítico o que, respectivamente, Thomsen denominara idade da Pedra Lascada e idade da Pedra Polida. Lubbock subdividiu, ainda, cada um dos períodos em fases inferior, média e superior.

    Atualmente, as duas classificações em geral são combinadas. Entretanto, os estudos pré-históricos propriamente ditos tendem a considerar mais os dois primeiros períodos, Paleolítico e Neolítico, do que os períodos subseqüentes.

            Arte rupestre


    Pouco se sabe sobre a quantidade populacional no Paleolítico, principalmente em virtude do nomadismo. Calcula-se, por exemplo, que em toda a área da atual Bélgica viviam apenas 400 pessoas. De acordo com sepulturas e esqueletos fossilizados nelas encontrados, imagina-se que a média de idade dos seres humanos no fim do período era de 26 anos.

    No plano artístico, é comum associar-se a arte à religião durante o Paleolítico, embora haja teorias atribuindo ao aumento demográfico o surgimento de tempo ocioso, empregado em pintura e em escultura. De qualquer modo, a arte pré-histórica ou rupestre refletia as preocupações de subsistência, através de representações da caça e da fertilidade (da terra e da mulher).

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